Sirius - Foto do HST (http://hubblesite.org/) |
Tornara-se fria e distante. Não era mais aquela que todos admiravam (de fato, alguns outros invejavam). Perdera o brilho. Seus olhos não emanavam mais aquela luz, seu olhar não podia mais ser comparável à luz do dia – o Sol estava radiante. Iluminava o céu diurno e banhava a lua e inspirava poetas de uma forma nunca feita antes, voltara a ser incomparável, enfim.
Ela fora acometida por uma doença chamada “inércia” que a obrigava a permanecer em repouso mesmo que não quisesse. Inexplicavelmente, as forças externas não mais atuavam sobre ela, teria que se acostumar com o equilíbrio entre o Peso e a Normal (indubitavelmente chato: forças que não realizam trabalho.) e a velocidade nula. O tempo continuava passando, mas não havia variação do espaço ao seu redor. Ela precisava se curar. Tinha cura? Sim, entretanto ela não podia se mexer e a tristeza havia amordaçado a sua voz. Como ela poderia dizer que a cura era o brilho dos olhos? O brilho de seus olhos que fora roubado.
Duas pequenas bolas descoloridas eram seus olhos agora, quem diria que em algum momento foram belos? Bem, mas o que tinha acontecido? Lá vem história...
Sirius era a sétima estrela mais brilhante vista no céu noturno – sua grande amiga Rigel era ainda mais brilhante que ela – e estava começando a se sentir fraca, a jornada de iluminar e embelezar o céu desgastava-a. A verdade é que Sirius era invejosa. Acreditava-se melhor do que Canopus e não entendia a razão desta ser a estrela mais brilhante do firmamento. Fato é que sua inveja fazia com que ela gastasse mais combustível mais rapidamente, ela estava morrendo. Sirius, bela Sirius, não poderia morrer, cria que a eternidade desejava o seu brilho.
O seu erro foi amar demais certas estrelas. Ela estava deitada na areia daquela praia, olhava deliciada o céu, admirava as suas amadas estrelas. Sirius, bela Sirius, estrela, nunca foi má, apenas não resistiu e roubou o brilho daqueles olhos dela.
Tornou-se a mais brilhante de todas as estrelas do firmamento, que felicidade! Quase não podia se conter em si. Sirius , bela Sirius, a mais bela e brilhante, a deusa dos amantes.
Ela...? Tornara-se fria e distante. Perdera o brilho, o brilho dos olhos. O fim? Sim, ou não. Enquanto o tempo ainda é infinito para nós, o fim é começo e o começo é fim. Dê o final/começo que julgar melhor para esta história.
6 comentários:
de fato cada um tem seu brilho.ja fui inspirado por isso no passado.boms tempos hehehe,andei meio fora esses dias mas agora voltei.uhu primeiro post huahuahauahuahuahauha
bem profundo
é a mais pura verdade q os olhos são espelho da alma
parabéns pelo blog
www.socloserbaby.blogspot.com
Torço pra que ela roube o brilho de uma estrela cadente. Se pudesse, eu roubaria por ela :/
Um abraço!
http://estevespensando.blogspot.com/
Fico muito feliz por comentar em meu espaço. é sempre bem vinda por lá!
parabéns Mariana, andei lendo alguns texto e escreve muito bem... permaneça assim :)
kasheila.blogspo.com
Estava com saudades de ler seus textos, e quando volto, leio um tão lindo e belo como esse!
Todos tem seu brilho, o que não se pode fazer(mas é o que acontece), é deixar que ame e se deixe levar seu brilho por conta desse amor.
Ah, queria agradecer MUITO pelos comentários que tem feito em meu blog e peço desculpas pelo sumiço repentino, mas fiquei um tempo sem pc, enfim, fiz um post no meu blog explicando!
Parabéns, parabéns e parabéns por outra obra de arte em palavras :)
Bjos!
Obrigada pelos comentários :D
E eu estava com saudade dos comentários, Paulinho! ^^
Pois é, é o que acontece .. pior é quando não se perde apenas o brilho ..
Por nada, sempre comentarei lá e obrigada pelos seus comentários aqui! :D
Beijo ;*
Postar um comentário