27 de fevereiro de
2012
Estou cheia de medo. E comodismo. É
como se fosse o que tem me preenchido. Parece que não vou sair do lugar nunca e
não importa o que eu tente, vou continuar aqui. Eu tenho medo. Medo de que as
coisas continuem dando errado. E eu tentando e tentando e as coisas do mesmo
jeito. O que eu posso te dizer, amor? Eu tenho que sair dessa, eu sei. É a
única maneira, mas às vezes eu me pego perdida sem saber como.
2 comentários:
Você tem me vigiado, só pode rs
Tais palavras dizem tudo do que tenho tido há algum tempo. Ao mesmo tempo que há o medo, há o comodismo. Há a vontade de sair desse estado, mas parece que as coisas não conspiram muito ao nosso favor.
Nós nunca sabemos como sair de uma situação, e acredito que o certo é nos aproveitarmos das boas oportunidades que nos ocorrem para sairmos das situações ruins.
Meu professor de matemática financeira esses dias conversava comigo, um cara bem bacana, e ele disse: "Cara, eu trabalho no Banco Central. Não vou me vangloriar, mas você me perguntou, então te respondo que meu salário é alto, gira em torno dos $12.000. Eu amo meu salário!...mas odeio o meu serviço. Eu gosto mesmo é de dar aula, de lecionar, de ver os alunos se ferrando. Mas eu tive que aproveitar a oportunidade que apareceu de ter um puta dum salário e nunca ser mandado embora".
Sei lá, são situações diferentes, mas cuja resolução parte do mesmo princípio, acredito eu.
Beijos, Marina!
Às vezes o acaso faz bem. Sempre existirá uma saída, talvez você só precise segurar a mão de quem está estendendo-a. 16/05, talvez exista alguma pessoa nesse exato momento tentando dar o melhor para fazer a diferença que ela pode fazer.
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